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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/69226
CARACTERIZAÇÃO TAXONÔMICA DE FUNGOS DA SEÇÃO FUMIGATI, PRESERVADOS NA COLEÇÃO DE CULTURAS DE FUNGOS FILAMENTOSOS CCFF-FIOCRUZ
Fungos Filamentosos
Aspergilose
Aspergillus fumigatus
Segurança do Paciente
Vigilância em Saúde Pública
Fungos Filamentosos
Aspergilose
Aspergillus fumigatus
Segurança do Paciente
Vigilância em Saúde Pública
Xavier, Fernanda da Silva Santos | Date Issued:
2024
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), como a aspergilose, são um grave problema de saúde pública, que comprometem a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. Causada por várias espécies de Aspergillus, especialmente o A. fumigatus, a aspergilose é uma condição iatrogênica com manifestações clínicas variadas, que afeta principalmente indivíduos imunocomprometidos. Considerando que o A. fumigatus é um patógeno fúngico prioritário e que existem espécies que são facilmente confundidas com ele ou que apresentam morfologia atípica, recomenda-se a identificação criteriosa das espécies da seção Fumigati. Por viabilizar a aquisição de culturas dessa seção, biobancos e coleções microbiológicas possibilitam pesquisas com cepas relevantes à saúde pública, mas entre os principais desafios que enfrentam está a manutenção de culturas viáveis, estáveis, puras e corretamente identificadas. Nesse contexto cepas de Aspergillus da seção Fumigati, preservadas na CCFF, provenientes de diversos substratos, incluindo ambientes hospitalares, tiveram sua viabilidade, estabilidade, pureza, características morfológicas e moleculares (taxonômica polifásica) avaliadas. Foram estudadas 57 cepas da seção Fumigati, preservadas na CCFF por até 62 anos, totalizando 133 subculturas: 85,71% (114) sob óleo mineral, 13,53% (18) liofilizadas e 0,75% (1) pelo método de Castellani. Entre as liofilizadas, 83,33% (15) permaneceram viáveis e estáveis, para um período de 4 a 18 anos, enquanto 16,67% (3) estavam não-viáveis após 19 anos. A única cepa avaliada pelo método de Castellani estava viável e estável. Das subculturas preservadas sob óleo mineral foi constatado que 48,25% (55) estavam viáveis e 51,75% (59) não-viáveis, para um período máximo de 50 anos e 62 anos, respectivamente. Dentre as subculturas viáveis, 11 subculturas preservadas sob óleo mineral apresentaram alterações morfológicas, que foram revertidas em 3 delas. Quanto à pureza obteve-se 68 subculturas puras de Aspergillus da seção Fumigati, preservadas de 1 a 50 anos. Após a caracterização taxonômica polifásica, todas as cepas foram identificadas como A. fumigatus, com exceção da IOC 4260, identificada como A. udagawae, e da IOC 4278, que ficou entre A. spinosus e A. laciniosus. Duas das principais chaves de identificação disponíveis para Aspergillius não foram suficientes na identificação das cepas IOC 4260 e a IOC 4278, já o marcador molecular β-tubulina não foi capaz de distinguir entre A. spinosus e A. laciniosus. A preservação através da liofilização e sob óleo mineral mostrou-se uma alternativa viável para conservação de fungos da seção Fumigati
Keywords in Portuguese
FungosFungos Filamentosos
Aspergilose
Aspergillus fumigatus
Segurança do Paciente
Vigilância em Saúde Pública
DeCS
FungosFungos Filamentosos
Aspergilose
Aspergillus fumigatus
Segurança do Paciente
Vigilância em Saúde Pública
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