Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63939
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
02 Fome zero e agricultura sustentávelCollections
Metadata
Show full item record
O MODELO INDUSTRIAL DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SOB A PERSPECTIVA DA SOCIEDADE DE RISCO E DO PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO
El modelo industrial de producción de alimentos bajo la perspectiva de la sociedad de riesgo y el principio de la precaución
Azevedo, Juliana Lima de | Date Issued:
2018
Alternative title
Food production industrial model under the perspective of risk society and precautionary principleEl modelo industrial de producción de alimentos bajo la perspectiva de la sociedad de riesgo y el principio de la precaución
Author
Affilliation
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil / Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-graduação em Direito. Porto Alegre, RS, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Este artigo analisa as relações entre o modelo de produção industrial de alimentos e a existência, na atualidade, de um grande número de pessoas famintas. Metodologia: Foi usado o método dedutivo, amparado em revisão bibliográfica. Resultados: O modelo de agricultura consistente na utilização de enormes áreas de terra para a plantação de poucos produtos, em sua maioria direcionada ao mercado externo, traz consigo a lógica industrial; é agressivo à natureza e altamente dependente da técnica e da ciência. Este modelo não demonstrou melhorias no sentido de aplacar a fome mundial, uma vez que não produz alimentos, mas sim commodities, de modo que é impositivo verificar se é adequado à sociedade de risco e ao princípio da precaução. A sociedade de risco implica reconhecer a existência de uma série de riscos, que devem ser considerados nas decisões políticas e jurídicas, de modo que o Poder Público aja previamente à ocorrência dos possíveis perigos. Do mesmo modo atua o princípio da precaução, segundo o qual a dúvida sempre vem em benefício do meio ambiente. Conclusão: O uso da natureza não deve conduzir ao esgotamento dos recursos, a situações de risco à segurança alimentar ou à distribuição desigual de alimentos, mas sim à adoção de modelos de produção que coexistam com os ecossistemas e cuja finalidade seja, efetivamente, prover alimentos aos seres vivos.
Abstract
Objective: This paper analyses the relations beween the industrial food
production model and the existence of a great number of undernourished people nowadays.
Methodology: It was used the deductive method, based on a bibliographical review.
Results: The model of agriculture consisting in the use of enormous areas of land for the
plantation of a few products, mostly for the outland market, was stablished. The model
adopted carries the industrial logic; it is aggressive to nature and highly dependent of
technique and science. This model showed no improvement to appease world famine, since
it produces not food, but commodities, therefore, it is necessary to verify if it is appropriate to
the risk society and to the precautionary principle. Risk society implies acknowledging the
existence of many risks, which should be considered in political and judicial decisions, so that
the governments act previously to the occurrence of possible damages. On the same basis,
acts the precautionary principle, according to which the doubt always benefits the
environment. Conclusion: The use of nature should not lead to the exhaustion of resources, risk situations to food security or unequal distribution of food, but to the adoption of production
models which coexist with the environment and whose aim is indeed provide food for the
living beings.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: Este artículo analisa las relaciones entre el modelo de producción
industrial de alimentos y la existencia, en la actualidad, de un gran numero de personas
hambrientas. Metodología: Fué usado el método deductivo, amparado sobre una revisión
bibliográfica. Resultados: El modelo de agricultura consistente en la utilización de largas
áreas de tierra para la plantación de pocos productos, la mayoria destinada al mercado
externo lleva la lógica industrial, es agresivo a la naturaleza y altamente dependiente de la
tecnica y de la ciencia. Ese modelo no ha demostrado mejorías para calmar el hambre
mundial, pues no produce alimentos, sino commodities, de modo que es necesario verificar
si es adecuado a la sociedad de riesgo y al principio de la precaución. La sociedad de riesgo
supone reconocer la existencia de una serie de riesgos, que deben ser considerados en las
decisiones políticas y jurídicas, de modo que el Poder Público actúe previamente a la
ocurrencia de posibles peligros. De la misma manera, actua el principio de la precaución,
según el qual la duda siempre beneficia al medio ambiente. Conclusión: El uso de la
naturaleza no debe conducir al agotamiento de los recursos, a situaciones de riesgo a la
seguridad alimentar o a la distribución desigual de alimentos, sino a la adopción de modelos
de producción que coexistan con los ecosistemas y cuya finalidad sea, efectivamente,
suministrar alimentos a los seres vivos.
Share