Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64599
JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE: GASTOS FEDERAIS PARA O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) ENTRE 2011-2014
Judicialización de la salud: gastos federales para el Sistema Público de Salud entre 2011- 2014
Alternative title
Lawsuits to receive free medication: federal expenditures for the Brazilian Public Health System (SUS) between 2011-2014Judicialización de la salud: gastos federales para el Sistema Público de Salud entre 2011- 2014
Affilliation
Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Saúde. Departamento de Nutrição. Brasília, DF, Brasil.
Universidade de Brasília. Faculdade de Saúde. Departamento de Nutrição. Brasília, DF, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: analisar os gastos Federais para o sistema público de saúde
Brasileiro com medicamentos obtidos por meio de ações judiciais entre os anos de 2011-
2014. Metodologia: estudo transversal, com características descritivas e analíticas. Dados
levantados na plataforma DW/COMPRASNET. Resultados: De 12.578 processos de
judicialização na esfera federal foram extraídos 15 medicamentos com maior valor de
aquisição, destes, 7 medicamentos corresponderam a R$ 1,45 bilhão do orçamento federal
o que significou 87% do gasto total das ações estudadas. Dos 15, 14,28% (n=4) tinham
registro na Anvisa, estavam incorporados pela Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS (CONITEC) e eram integrantes da Relação de Medicamentos
Essenciais (RENAME); 46,42% (n=13) possuíam registro na Anvisa, porém não
incorporados pela CONITEC e não integrantes da RENAME; 3,57% (n=1) com registro na
Anvisa, incorporados pela CONITEC e não integrantes da RENAME e 35,71% (n=10) sem
registro na Anvisa, não incorporados pela CONITEC e não integrantes da RENAME.
Conclusão: Com a judicialização da saúde as aquisições são realizadas sem
planejamento ou estabelecimento de critérios mínimos o que pode comprometer a
sustentabilidade do SUS.
Abstract
Objective To analyze Federal expenditures for the Brazilian public health
system with drugs obtained through lawsuits between the years 2011-2014. Methods:
cross-sectional study, with descriptive and analytical characteristics. Data collected from
the DW / COMPRASNET platform. Results: In total 12,578 lawsuits were identified at the
federal level and 15 drugs with the highest acquisition value were extracted. Of these,
seven drugs corresponded to US$ 452.644.065.68 million dollars of the federal budget,
which represented 87% of the total expenditure of the actions studied. Of the 15 drugs /
year studied, 14.28% (n = 4) were registered at the National Brazilian Surveillance Agency
(ANVISA), were incorporated by the National Commission for the Incorporation of
Technologies in SUS (CONITEC) and were part of the List of essential drugs (RENAME); 46.42% (n = 13) were registered with ANVISA, but not incorporated by CONITEC and not
members of RENAME; 3.57% (n = 1) registered in ANVISA, incorporated by CONITEC and
non-RENAME members and 35.71% (n = 10) without ANVISA registration, not incorporated
by CONITEC and not RENAME members. Conclusion: With the Lawsuits to receive free
medication, the acquisitions are carried out without planning or establishing minimum
criteria, may compromise SUS sustainability.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Objetivo: analizar los gastos federales para el sistema público de salud
brasileño con medicamentos obtenidos por medio de acciones judiciales entre los años
2011-2014. Metodología: estudio transversal, con características descriptivas y analíticas.
Datos levantados en la plataforma DW / COMPRASNET. Resultados de 12.578 procesos
de judicialización en la esfera federal fueron extraídos 15 medicamentos con mayor valor
de adquisición, de éstos, 7 medicamentos correspondieron a R $ 1,45 mil millones del
presupuesto federal lo que significó el 87% del gasto total de las acciones estudiadas. De
los 15, 14,28% (n = 4) tenían registro en la Anvisa, estaban incorporados por la Comisión
Nacional de Incorporación de Tecnologías en el SUS (CONITEC) y eran integrantes de la
Relación de Medicamentos Esenciales (RENAME); 46,42% (n = 13) tenían registro en
Anvisa, pero no incorporados por la CONITEC y no integrantes de RENAME; El 3,57% (n =
1) con registro en Anvisa, incorporados por la CONITEC y no integrantes de RENAME y el
35,71% (n = 10) sin registro en la Anvisa, no incorporados por la CONITEC y no
integrantes de RENAME. Conclusión: Con la judicialización de la salud las adquisiciones
se realizan sin planificación o establecimiento de criterios mínimos lo que puede
comprometer la sustentabilidad del SUS.
Share