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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/62562
OS ESQUELETOS HUMANOS SÃO DIGNOS DE PROTEÇÃO
Vale la pena proteger los esqueletos humanos
Stoffels, Marta | Date Issued:
2020
Alternative title
Human skeletons are worth protectingVale la pena proteger los esqueletos humanos
Author
Affilliation
Universidade de Coimbra. Coimbra, Portugal.
Abstract in Portuguese
Introdução: ante o avanço das ciências, cresce também o interesse nas coleções osteológicas já existentes e o desejo de construir novas, desde que a legislação nacional assim o permita. Proporcionalmente, aumentam as discussões relativas à bioética, instando as nações a revisitarem seus ordenamentos jurídicos visando à atualização do tema no que tange à proteção dos esqueletos humanos. Objetivo: suscita-se uma reflexão acerca do status jurídico dos esqueletos, da sua tutela nos âmbitos do Estado, no meio científico e acadêmico. Busca-se, também, fundamentos jurídicos que amparem os direitos à dignidade e à nacionalidade para os restos humanos esqueletizados. Metodologia: o método adotado é o da pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa. A técnica utilizada foi a análise textual descritiva acerca dos direitos atribuídos aos restos mortais. Resultados: a legislação vigente não impede que a doutrina majoritária considere, no âmbito do Direito, os ossos humanos como coisa. Essa condição enfraquece a proteção, fomenta o trânsito desenfreado e o comércio ilegal de ossos humanos. Conclusão: é imprescindível a inclusão, nos documentos regulatórios da matéria, um núcleo de proteção ampliado para os despojos humanos, cujo teor vise a garantir a dignidade que lhes é inerente. A normatização dos direitos aqui reivindicados inibirá questões envolvendo ossos humanos, que são dirimidas, atualmente, por um esforço exegético derivado dos direitos de personalidade, das leis do Direito Funerário ou pelas normas sanitárias locais, cujo amparo legal se restringe à imagem, à memória e à honra do indivíduo morto.
Abstract
Introduction: in the face of development of the sciences, there is also a growing interested
in existing osteological collections and the desire to build new ones, provided that national
legislation permits. Proportionally, discussions on bioethics increase, urging nations to revisit
their legal systems with a view to updating the topic regarding the protection of human
skeletons. Objective: to raise a reflection about the legal status of skeletons, their tutelage
in the areas of the State, in the scientific and academic environment. We also look for legal
bases that support the rights to dignity and nationality for the skeletonized human remains.
Methodology: the method adopted is the bibliographic research with a qualitative approach.
The technique used was the descriptive textual analysis of the rights attributed to the remains.
Results: the current legislation does not prevent the majority doctrine from considering,
within the scope of the law, human bones as a thing. This condition weakens protection,
encourages unrestrained traffic and the illegal trade in human bones. Conclusion: it is
essential to include an expanded protection nucleus for human spoils in the regulatory
documents of the matter, whose content aims to guarantee the inherent dignity. The regulation of the rights claimed here will inhibit issues involving human bones that are
currently resolved by an exegetical effort derived from personality rights, the rules of Funerary
Law or by local health rules, whose legal protection is restricted to the image, memory and
the honor of the dead individual.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Introducción: en vista del avance de la ciencia, también existe un creciente interés en las
colecciones osteológicas existentes y el deseo de construir otras nuevas, siempre que la
legislación nacional lo permita. Proporcionalmente, las discusiones sobre bioética están
aumentando, instando a las naciones a revisar sus sistemas legales com el fin de actualizar
el tema com respecto a la protección de los esqueletos humanos. Objetivo: plantea una
reflexión sobre el estado legal de los esqueletos, su tutela en las áreas del Estado, en el
entorno científico y académico. También busca fundamentos legales que respalden los
derechos a la dignidad y la nacionalidad de los restos óseos. Metodología: el método
adoptado es el de la investigación bibliográfica con enfoque cualitativo. La técnica utilizada
fue el análisis textual descriptivo sobre los derechos atribuidos a los restos. Resultados: la
legislación actual no impide que la doctrina mayoritaria considere, dentro del alcance de la
Ley, los huesos humanos como una cosa. Esta condición debilita la protección, fomenta el
tráfico sin restricciones y el comercio ilegal de huesos humanos. Conclusión: es esencial
incluir, en los documentos reglamentarios del asunto, un núcleo de protección ampliado para
el botín humano, cuyo contenido tiene como objetivo garantizar la dignidad inherente. La
regulación de los derechos reivindicados aquí inhibirá los problemas relacionados con los
huesos humanos que actualmente se resuelven mediante un esfuerzo exegético derivado
de los derechos de la personalidad, las leyes de Derecho Funerario o las normas locales de
salud, cuya protección legal se limita a la imagen, la memoria y honor del individuo muerto.
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